Guiné-Bissau assume a presidência rotativa da Assembleia Parlamentar da CPLP

Cipriano Cassmá, presidente da Assembleia Nacional Popular, Guiné-Bissau

Os parlamentares manifestaram o seu apoio a Moçambique na luta contra o terrorismo e defenderam o fim da pena de morte na Guiné-Equatorial

A capital guineense foi palco nos dias 7 e 8 do corrente mês de julho da 10ª Assembleia Parlamentar dos Países da Língua Oficial Portuguesa (CPLP).

A partir desta reunião/sessão, que juntou as delegações de Portugal, Brasil, Timor-Leste, Moçambique e São Tomé e Príncipe, com a excepção de Angola e Guiné Equatorial, que participaram por videoconferência, a Guiné-Bissau passa assumir a presidência rotativa da organização, devendo, nos próximos dois anos, incrementar “uma diplomacia proactiva para a implantação do projecto de mobilidade”, destacou o Presidente do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá.

A Guiné-Bissau sucede assim a Cabo Verde e apresentou na reuniao de Bissau o seu Plano de Actividades, que comporta com 18 eixos prioritários.

O presidente em exercício salienta a necessidade de fazer com que a CPLP seja reconhecida em todas as organizações internacionais e que seja assinado na cimeira dos chefes de Estados da Comunidade um acordo definitivo com vista à circulação de pessoas e bens a nível do espaço comunitário.

“A recuperação das economias enfraquecidas pela pandemia”, também faz parte das prioridades de Cipriano Cassamá à frente da presidência rotativa da Assembleia Parlamentar da CPLP.

No final do encontro os parlamentares da CPLP "expressam a sua solidariedade para com o povo moçambicano e com os esforços das autoridades da República de Moçambique, tendo em vista a devolução das condições de normalidade e de segurança naquela região bem com das populações, e das condições necessárias ao desenvolvimento do país".

Eles também disseram esperar "avanços significativos em matéria de abolição da pena de morte" na Guiné-Equatorial.

A próxima reunião, agendada para 2023, vai decorrer na Guiné Equatorial, altura em que este país vai assumir a presidência rotativa do parlamento lusófono.