A Guiné-Bissau celebra hoje, 24, o quinquagésimo primeiro aniversário da sua independência, no meio de mais uma instabilidade política e com 70 por certo da da população na pobreza.
As opiniões são quase concordantes. Os 51 anos de independência foram dominadas, em grande parte, pela instabilidade política marcada por golpes de Estado e assassinato de políticos.
Na opinião Samba Bari, escritor e investigador, a Guiné-Bissau carece de estabilidade e de políticos à altura dos desafios de desenvolvimento.
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Quem também se juntou ao coro de análise é Tcherno Amadú Baldé, especialista em relações internacionais, que diz que “esta ausência de estabilidade política é fruto da nossa dificuldade em conseguir construir instituições fortes que reflectissem a realidade guineense com toda a sua complexidade”.
Veja Também Guiné-Bissau: Satu Camará autoproclama-se chefe da Assembleia Nacional PopularBaldé considera ainda que, volvidos cinco décadas, os guineenses esperavam “um país em que o acesso à educação, o acesso aos serviços de saúde, estariam salvaguardados, um país com as infraestruturas que permitissem o desenvolvimento económico do país e não um país mergulhado numa pobreza extrema”.
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