A Guiné-Bissau precisa de atrair investidores para melhorar a sua economia, mas tal passa pela estabilidade política, dizem analistas.
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Os comentários surgem após o executivo ter anunciado, esta semana, um défice de mais de 174 milhões de dólares na proposta orçamental de cerca de 440 milhões para este 2020.
“O mais importante, neste momento, é a estabilização do país, porque as constantes crises políticas estão na origem de vários problemas e não só descredibilizam o país, mas também impedem o investimento externo, ”diz o economista Serifo Só.
Veja Também Deputado do PRS acusa comunidade internacional de interferir nas questões da Guiné-BissauAlém disso, diz o economista, “o Governo deve ter uma boa política Internacional para poder convencer os parceiros, e não vai ser fácil, porque os parceiros também tem os seu problemas, sobretudo a pandemia do Covid-19”.
Outro analista, Aliu Soares Cassama, critica a ideia de aumento do imposto de importação de bebidas e tabaco, porque “não é momento ideal para o fazer, e ainda pode afastar o investimento direto para Guiné-Bissau”.
Como saída imediata, o economista Cassama diz que “ Executivo é obrigado a emitir títulos de tesouro para poder colmatar o défice orçamental”.
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