As imagens chocantes vindas da Líbia em que migrantes africanos são torturados, vendidos como escravos e até mortos despertaram uma onda de revolta na Guiné-Bissau, bem como em vários outros países do continente.
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Organizações da sociedade civil e membros do consórcio da Casa dos Direitos da Guiné-Bissau promovem na quinta-feira, 23, uma vigília junto à representação diplomática líbia, em Bissaupara expressar a sua indignação e exigir o fim de actos de violência contra os migrantes negros naquele país em guerra, desde a queda de Moahamar El Kadaffi, em 2011.
“É necessário manifestar a nossa indignação face à situação na Líbia. Queremos mobilizar jovens, estudantes, mulheres e homens para irmos manifestar a nossa indignação junto à representação da Líbia na Guiné-Bissau”, disse à VOA Aissato Indjai, da Renluv, uma das organizações envolvidas na projetada vigília.
Informações indicam haver um número expressivo de guineenses migrantes na Líbia.
De recordar, aliás, que mais de uma dezena de cidadãos nacionais foram, há cerca de dois meses, resgatados daquele país, situação que também preocupa as organizações da sociedade civil da Guiné-Bissau:
Aissato Indjai lembra haver guineenses na Líbia, mas a vigília é pela vida de todos os africanos que aí se encontram.
“Depois, vamos contactar a União Africana, União Europeia e as Nações Unidas pedindo para que ponhamcobro a esta escravatura, pois esta é uma situação de escravatura que está a passar na Líbia”, concluiu Indjai.