O caso dos cinco guineenses presos no Togo acusados de tráfico de droga continua a merecer a atenção da Liga Guineense dos Direitos Humanos, que, em menos de duas semanas, fez ouvir a sua voz junto das autoridades políticas de Bissau sobre a situação destes cidadãos.
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A Liga Guineense dos Direitos Humanos está a interceder-se junto das autoridades políticas da Guiné-Bissau, sobre os cinco guineenses detidos no Togo sob acusação de tráfico de droga. Para a Liga, enquanto o processo ainda não se transitar em julgado, os cidadãos guineenses, em litigio com a justiça togolesa, porquanto ainda gozam de presunção da inocência, devem, ao menos, ter a presença do seu Estado.
O vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Augusto Mario da Silva, assenta a preocupação da sua organização na garantia da defesa judicial desses cinco cidadãos guineenses.
A Liga manifesta-se inquieta quanto aos guineenses marinheiros, abandonados à sua sorte na Guiné Equatorial por uma agência espanhola de pesca, desde Setembro de 2013. Sobre este caso, em particular, a organização já solicitou a intervenção de várias instituições não governamentais e personalidades estrangeiras, entre as quais, José Ramos Horta, na qualidade do ponto focal da CPLP junto da Guiné Equatorial.
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