Na Guiné-Bissau, a corrupção na exploração e gestão da floresta e outros recursos naturais continua a preocupar os defensores do meio ambiente.
Esta semana, a organização Tininguena manifestou a sua inquietação com a corrupção na área envolvendo os sectores público-estatal e privado.
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A Tiniguena diz que os sucessivos governos têm assinado os contratos de exploração dos recursos naturais sem salvaguardar os interesses das comunidades.
O quadro crítico é associado à fragilização e banalização das instituições do Estado com um nível de “corrupção terrível”.
“As pessoas pedem autorização para fazer agricultura, entretanto, logo depois pedem autorização de drenagem de madeira? Estamos a fazer agricultura ou estamos a derrubar árvores para madeira?” questionao activista e engenheiro florestal, Constantino Correia.
Na opinião de Correia, uma das soluções para conter esta situação é o envolvimento directo e responsável do Estado guineense.
“Infelizmente, isso não está a acontecer. Devemos ainda pensar em fazer o inventário florestal,”sugere Correia.
A Guiné-Bissau, diz, continua a usar uma base de dados de 1985.