Os operadores económicos receberam, com muita apreensão, o preço indicativo base de 1000 Fcfa por quilograma de castanha de caju, anunciado este fim-de-semana pelo presidente da República, José Mário Vaz.
Analistas consideram impraticável o preço anunciado por Mário Vaz.
Para Henrique Mendes, especialista guineense em comércio de castanha de caju assegurou que as variantes económicas e financeiras internacionais dominantes nos países como a Índia e o Vietname têm influência no preço a praticar na Guiné-Bissau:
Mendes diz que “o Vietname que é o maior comprador da castanha tem problemas, perante uma indicação de pagar o máximo 1800 dólares por tonelada (…) as nossas contas levam-nos a chegar a uma diferença de 2.560 dólares, e assim concluímos que 1000 francos Cfa é impraticável.
Perante esta realidade, Mendes defende que 500 Fcfa, como preço base, seria o mais praticável.
Ele recorda que “temos que ter em conta que o mercado internacional não está bem. O que acontece com petróleo é o mesmo que acontece com caju".
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