O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau advertiu esta quarta-feira, 16, os cidadãos guineenses para evitarem frequentar a zona de fronteira entre o Senegal e a Gambia.
A medida preventiva surge na sequência da deterioração das relações entre aqueles países, que, nas últimas semanas, encerraram a fronteira terrestre.
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O reflexo desta tensão já é sentido na Guiné-Bissau. Escasseiam alguns produtos essenciais, sobretudo o açúcar, que passou a custar o equivalente a dois dólares americanos por quilo, duas vezes o preço anterior.
A situação irrita os consumidores, que lamentam o que consideram incapacidade do governo na resolução de situações similares.
Os guineenses são abastecidos pelos vizinhos Senegal e Gâmbia.
A dependência, dizem os criticos, está longe de ser ultrapassada, porque não há nenhuma visão ou politica clara das autoridades.
Midana Sambú, especialista em comércio internacional, disse à VOA que a Guiné-Bissau oferece maior condições geográficas que a impediria de enfrentar a presente crise, sobretudo a escassez de açúcar.
Sambú aconselha o governo a encontrar alternativas. Tal, defende, passa pela melhoria do principal porto do país.