O debate envolveu dezenas de peritos e responsáveis ligados às florestas e políticas governativas do sector do ambiente.
Na Guiné-Bissau as instituições ligadas à protecção do meio ambiente debateram hoje o escândalo que envolve a exploração de madeiras e corte abusiva de matas.
O debate foi promovido pelo Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas na Guiné-Bissau e envolveu dezenas de peritos e responsáveis ligados as florestas e políticas governativas sobre o sector do ambiente. O debate sobre a exploração de madeira e consequente desmatação violenta da floresta versou-se sobre as implicações futuras para as gerações vindouras. O fenómeno está a suscitar muita polémica interna, porquanto este ano, a situação apresentou uma gravidade jamais vista na história da Guiné-Bissau. O próprio director-geral da Floresta, Luís Olundo Mendes, revelou, perante a plateia, que o seu pessoal está fortemente implicado na corrupção em conluio com os altos responsáveis de outras instituições públicas.
A Guiné-Bissau dispõe da Lei Geral da Floresta, adicionada as outras legislações que regulam toda a gestão florestal. O facto é que estas normas não têm sido respeitadas, mediante a implicação de forças ocultas na exploração de madeiras. No país existem treze cerrações. Deste número, doze pertencem aos guineenses, apenas um que é da propriedade de um cidadão de nacionalidade chinesa, isto quando os chineses apresentam-se como os maiores responsáveis pela actual devastação florestal. Acusação longe da realidade, segundo alguns responsáveis do governo, já que as licenças que permitem a exploração de madeira, todas elas, pertencem aos nacionais guineenses. Nacionais guineenses que hoje estiveram na mesma sala para discutir a questão. O debate foi muito renhido com o apontar de dedo ao estado por não ter assumido a sua responsabilidade política e governativa para contornar a situação.
O debate foi promovido pelo Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP) na Guiné-Bissau.
Nelson Dias, um dos actores incontornáveis na manutenção do meio ambiente no país, por sinal Representante da União Internacional para Conservação da Natureza na Guiné-Bissau (UICN) resumiu que o que está em causa, tem a ver com o liquidez (ninguém tem dinheiro) e, por conseguinte, aponta uma das alternativas que seria rentável para o país ao invés da exportação bruta de madeira.
Era Nelson Dias, Representante da UICN, na Guiné-Bissau, na sessão em que que os actores que intervém no sector do ambiente discutiram as consequências da exploração de madeira e a desmatação da floresta.
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A Guiné-Bissau dispõe da Lei Geral da Floresta, adicionada as outras legislações que regulam toda a gestão florestal. O facto é que estas normas não têm sido respeitadas, mediante a implicação de forças ocultas na exploração de madeiras. No país existem treze cerrações. Deste número, doze pertencem aos guineenses, apenas um que é da propriedade de um cidadão de nacionalidade chinesa, isto quando os chineses apresentam-se como os maiores responsáveis pela actual devastação florestal. Acusação longe da realidade, segundo alguns responsáveis do governo, já que as licenças que permitem a exploração de madeira, todas elas, pertencem aos nacionais guineenses. Nacionais guineenses que hoje estiveram na mesma sala para discutir a questão. O debate foi muito renhido com o apontar de dedo ao estado por não ter assumido a sua responsabilidade política e governativa para contornar a situação.
O debate foi promovido pelo Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP) na Guiné-Bissau.
Nelson Dias, um dos actores incontornáveis na manutenção do meio ambiente no país, por sinal Representante da União Internacional para Conservação da Natureza na Guiné-Bissau (UICN) resumiu que o que está em causa, tem a ver com o liquidez (ninguém tem dinheiro) e, por conseguinte, aponta uma das alternativas que seria rentável para o país ao invés da exportação bruta de madeira.
Era Nelson Dias, Representante da UICN, na Guiné-Bissau, na sessão em que que os actores que intervém no sector do ambiente discutiram as consequências da exploração de madeira e a desmatação da floresta.