O governo moçambicano não cede aos manifestantes. Reunido de emergência sob a liderança do presidente Armando Guebuza, o Conselho de Ministros considera “reversíveis” os preços dos bens essenciais, mas por agora irá mantê-los.
O porta-voz do Governo e vice-ministro da Justiça, Alberto Nkutumula, repetiu o argumento do Chefe de Estado, Armando Guebuza, ao defender que a solução para travar a subida de preços passa pelo aumento da produção e produtividade.
O porta-voz do governo adiantou que a saída para devolver a estabilidade à economia depende do “trabalho de todos”, e que “não podemos deixar o barco afundar a espera das ordens do comandante”, neste caso o presidente da República, Armando Guebuza.
Alberto Nkutumula forneceu o balanço das vítimas e dos danos materiais resultantes do primeiro dia de manifestações contra a carestia de vida, enquanto a situação na capital moçambicana se revelava de uma calma tensa, com alguns focos de distúrbios pontuais, apesar da forte presença de forças militares e policiais.