O sector público da comunicação social da Guiné-Bissau está, há três dias, em greve, por, entre outros, ter salários baixos.
Your browser doesn’t support HTML5
“Ainda temos as pessoas que ganham 29 mil francos cfa, ou seja, 58 dólares; por mais que sejas um bom administrador não podes gerir 29 mil francos cfa durante um mês, diz Julciano Badé, porta-voz da comissão da greve.
Os funcionários da Televisão, Rádio, Jornal e Agência estatais exigem ainda do governo a melhoria de condições do trabalho, assim como o pagamento do salário de 2003, quando Kumba Yala era presidente da República.
Outro ponto muito crítico desta paralisação é o Centro Emissor de Nhacra, onde está concentrada de emissores internacionais, cuja gestão foi retirada ao director da Radiodifusão Nacional.
O ministro da tutela, Victor Pereira, nomeou um director particular para o local, o que azedou a relação com os sindicatos da imprensa pública.