O Governo de Moçambique, com o apoio do Banco Mundial, está a investir cerca de 200 milhões de dólares num projecto destinado mitigar a grave crise de água que se abateu sobre as cidades de Maputo e Matola, bem como a vila de Boane.
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Os três centros urbanos estão sujeitos a severas medidas de gestão de água desde 2015, que incluem a restrição, o que faz com que, em certos casos, alguns bairros permaneçam dois ou três dias sem água, criando transtornos para as famílias.
A restrição começou a ser natural ao nível da bacia do rio Umbelizi, principal fonte de abastecimento de água àqueles centros urbanos, que à medida que a albufeira da barragem dos Pequenos Libombos ia diminuindo, reduzia também a captação de água à montante, obrigando a tomada de medidas severas de gestão.
De acordo com o director-geral da Ara Sul, Hélio Banze, foram tomadas medidas de gestão, entre as quais a suspensão do fornecimento de água à irrigação, produção de energia eléctrica a partir da central dos Pequenos Libombos e extração de inertes na bacia dos Pequenos Libombos.
Dado que a situação continuava a agravar-se e a disponibilidade de água na barragem dos Pequenos Libombos também continuava a deteriorar-se, entrou-se, igualmente para o nível de restrição no fornecimento de água para o consumo humano.