Moçambique abraça os esforços internacionais para mitigar as alterações climáticas e reduzir desmatamento e degradação florestal.
A posição foi reafirmada, em Paris, na cimeira mundial sobre as mudanças climáticas, na qual o Ministro da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, Celso Correia, apresentou o programa do país para o efeito e rubricou uma carta de intenções com o Banco Mundial para o financiamento.
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O Programa Nacional Integrado de Desenvolvimento Rural Sustentável, apresentado por Correia, irá promover a cadeia de valores na agricultura e florestas nas zonas rurais, e poderá atingir a cifra de 85 milhões de dólares americanos.
Correis disse que no país, os "operadores florestais, em primeiro lugar, têm que adoptar as novas técnicas sustentáveis (...) de certificação da sua produção de transformação da Madeira".
Tal, continuou, "irá permitir que os moçambicanos possam começar a tirar benefícios reais daquele recurso".
Tendo em conta que os operadores florestais moçambicanos dependem muito das intervenções externas, "nós queremos que quem tenha licença no nosso país possa obedecer às regras e ao mesmo tempo tirar benefícios," disse Correia.
Ele sublinhou que "é muito importante que a cadeia de valor na exploração da madeira tenha um impacto no desenvolvimento rural, que haja empregos sustentáveis e mais valias".
Entretanto, os negociadores estão cada vez mais próximo do esboço de uma resolução comum para reduzir as emissões de dióxido de carbono e conseguir o limite de dois graus centígrados no aquecimento global até ao fim do século.
Porém, o acordo climático já não será assinado na capital francesa, mas em Nova Iorque, em Abril próximo, com a presença dos Chefes de Estado.