O primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, diz que a segurança em Cabo Delgado está estável e as populações em processo gradual de regresso às zonas de origem, mas a oposiçao não concorda.
É um governo optimista e vanglorioso aquele que apareceu hoje (27) no Parlamento para prestar informações sobre a situação em Cabo Delgado.
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Em frases curtas e directas, o primeiro-ministro Carlos Agostinho do Rosário resumiu o mapa, dando conta de uma estabilidade resultante da acção das tropas conjuntas entre a SADC, Ruanda e o exército moçambicano.
Mas ainda assim, Do Rosário admite que persistem desafios relacionados com o aumento do crime organizado.
Apesar do optimismo do executivo, o partido Movimento Democrático de Moçambique chama para a necessidade de mais cautela e que os próximos passos sejam dados de forma mais segura e evitar réplicas em outras regiões, e assegurar que as causas da adesão dos jovens moçambicanos ao terrorismo, sejam debeladas.
Mas para a Renamo, mais do que cantar vitória, é preciso explicar os antecedentes e acabar com decisões soberanas à revelia de quem deve autorizar, numa crítica directa à entrada de tropas estrangeiras, sem qualquer consulta nem informação prévia ao parlamento.