O Governo Provincial de Luanda proibiu a manifestação que activistas preparavam para quarta-feira, 11, dia em que se assinala o 45º aniversário da independência nacional, mas os manifestantes dizem que estão determinados a sair às ruas em protesto contra o desemprego, o elevado custo de vida e a favor da realização das autarquias locais em 2021.
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O activista Benedito Jeremias (Dito) Dalí minimizou o que chama de intimidação do comandante da Polícia Nacional (PN) Paulo de Almeida e acusou o Presidente da República de ter ordenado a proibição de manifestações em todo o país, contrariando a Constituição da República.
Dito Dalí disse à VOA que as alegações do Governo Provincial de Luanda sobre uma suposta falta de identificação na comunicação da carta "é uma pura mentira”.
Veja Também Ministro angolano do Interior reitera que não serão permitidas manifestações da quarta-feira“Nós temos o protocolo, em que fizemos referência à nossa morada, profissão. Outra questão que levantam é que o decreto presidencial (sobre o estado de calamidade pública) prevê ajuntamentos não superiores a cinco pessoas”, referiu.
No passado dia 24 de outubro, uma outra marcha convocada pelo mesmo grupo de activistas e com os mesmos objectivos, foi fortemente reprimida pela polícia e terminou com a detenção de mais de uma centena de manifestantes, incluindo jornalistas.
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