As autoridades angolanas querem encerrar o antigo quartel-general da UNITA, na Jamba, e transferir as pessoas que ainda ali vivem para outro local, disse o secretário provincial daquele partido no Cuando Cubango.
Adriano Sapinala disse que seis mil pessoas serão afectadas pela decisão.
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O dirigente provincial da UNITA disse desconhecer as razões que levaram as as autoridades a encerrar a Jamba.
Sapinala revelou que no mês passado a UNITA tinha apelado ao Governo provincial para respeitar “a vontade das populações de quererem manter-se naquela localidade”.
“Quer fisicamente ou não, a área faz parte da história de Angola (...) e “há pessoas que estão na Jamba há mais de 30 anos,” disse Sapinala.
“Não há necessidade de forçá-las a abandonar a Jamba”, reiterou Sapinala, para quem as autoridades têm estado “a destruir as poucas infraestruturas que ainda restam”.
Para o secretário provincial da UNITA, a pista de aviação na Jamba serve para levar ajuda a zonas isoladas e outras infraestruturas são também usadas para o bem de todos.
Além disso, lembrou, “as infraestruturas onde está a administração comunal, o MPLA e o centro médico foram deixadas pela UNITA".
“Infelizmente não pagam renda, mas na verdade deveriam”, disse Sapinala.