O governo angolano desmente informações sobre alegadas pressões das autoridades da Turquia, para encerrar o colégio internacional esperança acusado de estar implicado em questões de bastante gravidade.
Para falar sobre o assunto, ouvimos o ministro do Interior, Ângelo da Veiga Tavares, o presidente da liga internacional dos direitos humanos e ambiental, João Castro e o presidente da associação angolana de defesa do consumidor, Diógenes de Oliveira.
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A gestão do colégio internacional esperança é acusada de ter ligações ao clérigo Fethullah Gulen, exilado nos Estados Unidos, acusado pelas autoridades da Turquia, como estando por detrás do golpe de estado frustrado em Julho de 2016.
Seis meses depois, as autoridades angolanas, decidiram fechar o colégio e expulsar os professores turcos que leccionavam no referido colégio.
Algumas fontes em Luanda confirmaram suspeitas, segundo as quais, as autoridades angolanas terão cedido a pressões da Turquia em troca de favores que o executivo de Tayyip Erdogan teria prometido como uma espécie de acordo de camaradagem. No entanto, a embaixada da Turquia em Luanda diz apenas que acompanha o caso através dos órgãos de comunicação, recusando emitir qualquer comentário.
O Colégio Internacional Esperança é frequentado, na sua maioria, por alunos ligados à famílias de alta renda e da elite intelectual luandense, que não pretende abrir mão da educação dos seus filhos, tão pouco ver quebrada a relação com os professores turcos.
Reagindo a polémica que se instalou, o ministro do interior explicou, em entrevista aos órgãos de comunicação social, que o que fez com o governo angolano tomasse a decisão de encerrar o colégio, é uma questão de bastante gravidade.
Ângelo da Veiga Tavares sustentou que esta decisão não tem nada a ver
com quais quer pressões que o governo angolano vem sofrendo de qualquer país.