O Governo angolano autorizou a contratação de mais de 9.000 trabalhadores, sobretudo professores, para as escolas primárias e secundárias.
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A Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA) defende que a contratação de mais profissionais deve ser completada com a promoção das carreiras dos docentes em efectividade.
Um recente despacho conjunto dos ministros das Finanças, Archer Mangueira, e da Administração do Território, Bornito de Sousa, aprovou a abertura de 9.196 quotas para o ingresso no regime especial e geral do sector da Educação nas 18 províncias do país.
O ministro da Educação, Pinda Simão, disse em Luanda que a autorização é um "grande alívio" para o seu pelouro, mas o secretário-geral adjunto do CGSILA, David Miqueno, alerta que o número de profissionais a contratar “é insuficiente em função das necessidades,embora possa vir a minimizar a carência de professores no país”.
Miqueno defende também “uma gestão transparente” dos recursos financeiros alocados ao sector pelo Orçamento Geral do Estado.
O ministro da Educação garantiu que essas contratações, a concretizar no primeiro trimestre de 2017, são "um grande alívio" e representam um incremento, face à previsão anterior, que era de contratar 5.000 profissionais, em função dos recursos que estavam disponíveis.
Só para professores são aprovadas 6.700 quotas, sendo as restantes para técnicos, motoristas e auxiliares.
Do total, Luanda concentra o maior número de professores a contratar, 1.635, seguida da província do Uíge, com 998.