O plano que cria a “nova capital” de Angola num horizonte de 15 anos foi aprovado na quarta-feira, 28, pelo Governo angolano.
O Plano Director Geral Metropolitano de Luanda é “um instrumento de planeamento que integra o mapa e ordenamento do crescimento e das transformações a realizar na província de Luanda", diz um comunicado do Conselho de Ministros enviado às redacções.
O projecto é da autoria da empresa de Isabel dos Santos, empresa Urbinvest, e foi apresentado ao anterior Governo, então liderado pelo pai José Eduardo dos Santos.
O plano está projectado para uma capital com 12,9 milhões de habitantes em 2030 e previa o início da implementação em 2016 e a construção de 13 novos hospitais e 1.500 escolas.
De acordo com o comunicado, o plano vai dotar a província de Luanda de "mais infraestruturas técnicas e de equipamentos, escolas, unidades hospitalares, parques comunitários e outros", preservando o ambiente e o património cultural, bem como o seu carácter urbano e identidade.
"Luanda 2030 - Cidade inovadora", o título do plano, prevê o realojamento e a regeneração de várias zonas da capital, nomeadamente nas classificadas de "prioridade muito alta", por riscos de vida eminente ou indução, entre outros problemas.
O Governo acredita que o plano tornará Luanda mais habitável e uma cidade internacional e integrada.