Os Estados Unidos autorizaram nesta segunda-feira, 29, a entrada de refugiados de 11 países, 94 dias depois da suspensão, e ampliaram as medidas de segurança do programa que fiscaliza a entrada desses imigrantes no território americano.
O Governo do presidente Donald Trump já tinha voltado a autorizar a entrada de refugiados no país em Outubro, mas determinou um reforço na fiscalização dos pedidos e excluiu do processo os cidadãos de 11 países que não foram identificados.
A lista, que começou a ser elaborada depois dos atentados de 11 de setembro de 2011, foi actualizada pela última vez em 2015.
A lista contém países que "apresentam potencialmente um risco maior para os Estados", segundo funcionários do Governo.
A imprensa local afirma que a lista inclui 10 países de maioria muçulmana e a Coreia do Norte.
Fontes não oficiais indicam que esses países são Egipto, Irão, Iraque, Líbia, Mali, Somália, Sudão do Sul, Sudão, Síria e Iémen.
Funcionários do Governo disseram à imprensa que "a lista não têm nada a ver com a religião maioritária desses países, mas sim com o risco que eles representam” para os Estados Unidos.
Os cidadãos desses países passarão a partir de agora por avaliações mais rígidas, baseadas no risco do local de origem, explicou a secretária de Segurança Interna.
Kirstjen Nielsen adiantou que as medidas dificultarão a possibilidade de pessoas más intencionadas usarem o programa de refugiados e garantirão o risco seja o principal critério de avaliação.
Neste ano os Estados Unidos pretendem receber um máximo de 45 mil refugiados, cerca de 60 a menos que 2017.