Os hospitais, centros e postos de saúde públicos em toda a província de Malanje não satisfazem as necessidades dos pacientes e familiares há alguns anos.
O Governo vem agora reconhece essa realidade.
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As debilidades na gestão das unidades sanitárias são visíveis e vão desde a escassez de medicamentos e reagentes para os laboratórios de análises clínicas, à falta de médicos e enfermeiros, bem como de dinheiro para o pagamento de salários em atraso dos funcionários em regime de contrato.
Centenas de pacientes e familiares decidem procurar serviços de saúde privados como é o caso de João António.
“Não consegui fazer o tratamento no Hospital Regional, visto que nesta fase do ano os medicamentos estão escassos e o atendimento não é eficaz”, lamentou António.
A crise que afecta o sector da saúde em Malanje não é nova e para redimir o governador Norberto Fernandes dos Santos criou ontem uma Comissão Provincial Institucional de Reforço ao Funcionamento do sector da Saúde para num prazo de 90 dias acompanhar a situação da saúde.
O órgão que substitui a actividade dos responsáveis máximos da Saúde na província de Malanje tem a missão de prestar informações diárias ao governador provincial sobre os trabalhos desenvolvidos.