O peso da dívida pública do Governo provincial de Malanje para com os operadores de limpeza e saneamento básico da cidade capital e outros prestadores de serviços ultrapassa as capacidades de pagamento.
Para voltar a limpar a cidade, o Governador decidiu pedir apoio aos agentes económicos.
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Das três empresas existentes até 2013 apenas uma, “Jod Gas”, sobrevive à crise que levou à redução do orçamento e ao incumprimento de programas do Executivo local, “com destaque para a imagem da sede da província”, reconheceu o governador Norberto Fernandes dos Santos.
Num encontro com a classe económica, Norberto dos Santos admitiu estar sem alternativas para manter a cidade limpa.
Os agentes económicos e os empresários são os únicos que podem a salvar a cidade da degradação, na óptica de Santos.
“O pedido que eu quero fazer em nome do Governo era de que pudéssemos juntar sinergias para voltarmos a ter a cidade de Malanje tal e qual, ou melhor do que ela está. A cidade é de todos nós, os bairros são todos nossos, temos que encontrar aqui ajuda da vossa parte para podermos ter Malanje como antigamente”, solicitou o governador.
O apelo foi aceite pelos empresários que se reuniram com o chefe do Executivo provincial.
Pedro Xirimbimbi disse ter ouvido “na alocução do governador as dificuldades financeiras que o país está a viver”, enquanto Fernanda Bango garantiu que “devemos pintar as nossas lojas, os nossos edifícios, pois já estão degradados”.
Susana Beatriz Garcia, outra empresária, lembrou que Malanje “é a nossa casa comum, devemos tê-la limpa, confortável. Uma casa limpa tem saúde, suja não tem saúde, vamos pôr às mãos em trabalho”.