A melhoria das condições socioeconómicas dos habitantes da comuna de Kinguengue, no município de Massango, a 372 quilómetros a norte de Malanje, Angola, carece da intervenção urgente das estruturas dos governos central e provincial. O governador de Malanje já anunciou a criação de um programa social de impacto imediato.
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Além de enfrentar dificuldades no domínio da água potável, os serviços de saúde e de educação para as crianças são procurados na vizinha República Democrática do Congo.
O governador de Malanje Norberto Fernandes dos Santos visitou nos últimos dias a sede daquela municipalidade (Massango) e as comunas Kinguengue e Kihuhu, e anunciou a criação de um programa social de impacto imediato.
“Com três ou quatro acções muito pontuais, nós podemos virar um bocadinho a situação que encontramos, particularmente em Kinguengue”, reconheceu Fernandes dos Santos, justificando a escolha da localidade: "as populações e os miúdos estão a estudar do outro lado, temos de delimitar correctamente a nossa fronteira”.
Norberto dos Santos disse que, enquanto a estrada estiver inoperante, as alternativas serão o tratamento da água em primeiro lugar, a seguir a energia eléctrica e também oa melhoria do posto sanitário para evitar a busca do serviço na RDC.
O Programa Integral de Desenvolvimento Rural e Combate à pobreza poderá conhecer melhor desenvoltura quando foram recuperadas as estradas terciárias que ligam a sede municipal e as duas comunas do interior, mas Norberto dos Santos tem soluções a vista.
“Vamos ensaiar pedindo helicópteros da polícia e das Forças Armadas para transportar os técnicos para que, pelo menos nos próximos três ou quatro meses, posamos dar solução imediata”, vincou, admitindo que “neste período não vai ser possível tratarmos a estrada”.
Com uma população estimada em 32. 610 habitantes, segundo os dados preliminares do Registo Geral da População e Habitação de 2014, a comuna de Kinguengue compartilha uma fronteira comum com a República Democrática do Congo.