O chefe do exército tailandês confirmou que os militares tomaram controlo do país para ajudar a restaurar a ordem e pressionar à reforma política.
O General Prayuth Chan-Ocha fez o anúncio num comunicado pela televisão esta Quinta-feira, dois dias depois de ter declarado a lei marcial.
"Para que a ordem do país volte ao normal rapidamente o Comité Nacional de Manutenção de Paz, constituído pelas Forças Armadas Tailandesas, a Força Aérea Real e a polícia, têm que ter o poder a 22 de Maio às 16:30", disse o General.
Pouco depois do anúncio, soldados armados em veículos rodearam o edifício da televisão, segundo reporta a AP.
Testemunhas dizem que os envolvidos nas conversações foram levados pelos soldados, contudo essa informação não foi apurada.
Negociações Políticas
O comunicado surgiu na sequência de um segundo dia de crise de negociações esta Quinta-feira entre os partidos políticos rivais, enquanto a lei marcial continua em vigor em todo o país.
Prayuth declarou a lei marcial na Terça-feira, dizendo ser necessária para prevenir a violência e acabar com meses de impasse políco.
Aparentemente as negociações falharam, no que toca a chegar a um compromisso entre a oposição e os apoiantes Thaksin Shinawatra, ex-primeiro-ministro.
O exército negou que a lei marcial equivalia a um golpe de Estado, ainda que o comunicado de Prayuth, esta Quinta-feira, demonstre exactamente que foi isso que aconteceu.
Logo após o comunicado o exército enviou tropas para escoltar manifestantes anti-governo que se tinham dirigido a locais de manifestação por toda a cidade Banguecoque.
"Vamos enviar tropas para ajudar os manifestantes a abandonar os locais de protesto", disse à Reuters o Gen. Teerachai Nakwanit.
Desde que a lei marcial foi imposta, o exército tailandês diz que já apreendeu dúzias de armas em pelo menos quatro províncias na periferia de Banguecoque, afirmando que a posse de armas pesadas foi um dos maiores problemas para a violência que ocorreu no país e que agora sob o controlo do Comando de Paz e Manutenção de Ordem da polícia vão ser tomadas medidas.
Detenções políticas
A Tailândia tem sido tomada por crises de instabilidade política por mais de sete anos.
A irmã de Thaksin, a primeira-ministra Yingluck Shinawatra e vários membros do gabinete foram destituídos pelo Supremo Tribunal, este mês, por abuso de poder.
Perto de 30 pessoas morreram durante os últimos seis meses de protestos anti-governo.
Sob a lei marcial, tanto manifestantes pró ou anti-governo não poderão abandonar os lugares de manifestação que lhes foram designados.
Os militares fecharam vários órgãos de comunicação e alertaram para qualquer tipo de transmissão que piore a tensão.
O golpe anunciado esta Quinta-feira foi 12º desde que a absoluta monarquia no país teve fim, em 1932.
Alguma informação deste artigo foi fornecida pela AFP, AP e Reuters.
O General Prayuth Chan-Ocha fez o anúncio num comunicado pela televisão esta Quinta-feira, dois dias depois de ter declarado a lei marcial.
"Para que a ordem do país volte ao normal rapidamente o Comité Nacional de Manutenção de Paz, constituído pelas Forças Armadas Tailandesas, a Força Aérea Real e a polícia, têm que ter o poder a 22 de Maio às 16:30", disse o General.
Pouco depois do anúncio, soldados armados em veículos rodearam o edifício da televisão, segundo reporta a AP.
Testemunhas dizem que os envolvidos nas conversações foram levados pelos soldados, contudo essa informação não foi apurada.
Negociações Políticas
O comunicado surgiu na sequência de um segundo dia de crise de negociações esta Quinta-feira entre os partidos políticos rivais, enquanto a lei marcial continua em vigor em todo o país.
Prayuth declarou a lei marcial na Terça-feira, dizendo ser necessária para prevenir a violência e acabar com meses de impasse políco.
Aparentemente as negociações falharam, no que toca a chegar a um compromisso entre a oposição e os apoiantes Thaksin Shinawatra, ex-primeiro-ministro.
O exército negou que a lei marcial equivalia a um golpe de Estado, ainda que o comunicado de Prayuth, esta Quinta-feira, demonstre exactamente que foi isso que aconteceu.
"Vamos enviar tropas para ajudar os manifestantes a abandonar os locais de protesto", disse à Reuters o Gen. Teerachai Nakwanit.
Desde que a lei marcial foi imposta, o exército tailandês diz que já apreendeu dúzias de armas em pelo menos quatro províncias na periferia de Banguecoque, afirmando que a posse de armas pesadas foi um dos maiores problemas para a violência que ocorreu no país e que agora sob o controlo do Comando de Paz e Manutenção de Ordem da polícia vão ser tomadas medidas.
Detenções políticas
A Tailândia tem sido tomada por crises de instabilidade política por mais de sete anos.
A irmã de Thaksin, a primeira-ministra Yingluck Shinawatra e vários membros do gabinete foram destituídos pelo Supremo Tribunal, este mês, por abuso de poder.
Perto de 30 pessoas morreram durante os últimos seis meses de protestos anti-governo.
Sob a lei marcial, tanto manifestantes pró ou anti-governo não poderão abandonar os lugares de manifestação que lhes foram designados.
Os militares fecharam vários órgãos de comunicação e alertaram para qualquer tipo de transmissão que piore a tensão.
O golpe anunciado esta Quinta-feira foi 12º desde que a absoluta monarquia no país teve fim, em 1932.
Alguma informação deste artigo foi fornecida pela AFP, AP e Reuters.