O Estado angolano sofreu prejuízos na ordem de 800 mil milhões de kwanzas (cerca de 60 milhões de dólares) devido a despesas injustificadas, pagamentos de obras públicas não realizadas e desvios de fundos públicos no período de 2016 a 2017.
A denúncia foi feita na quinta-feira, 7, pelo inspector-geral da Administração do Estado, que revelou um número sem registo na história da instituição de acções inspectivas, tratamento de denúncias, queixas e reclamações neste ano.
Domingos Gunza, que falava na apresentação de cumprimentos de fim-de-ano aos trabalhadores, disse que foram realizadas 65 acções inspectivas a ministérios, governos provinciais, missões diplomáticas e consulares e a institutos e empresas públicas.
A Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE), segundo o seu titular citado pelo Jornal de Angola, deu um tratamento adequado e atempado às denúncias, queixas e reclamações apresentadas por cidadãos e empresas privadas que se sentiram lesados por actos e omissões dos gestores e agentes públicos.
Gunza reitrou que a IGAE deu um “sinal inequívoco” de que deve ser "cada vez mais actuante no combate à corrupção e às más práticas que infelizmente ainda se verificam na Administração Pública.”