GEMA recorre decisão de tribunal de Luanda

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Tribunal confirmou que houve falsificação de assinatura
A companhia GEMA recorreu de uma decisão de um tribunal em Luanda que concordou que é falsa uma assinatura submetida ao tribunal num caso sobre quem controla a empresa.


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GEMA apela decisão de tribunal - 1:48



Este é um caso que se arrasta há vários meses e que envolve figuras em tempos ligadas á presidência.

O Grupo Gema disse numa nota que vai recorrer da decisão do tribunal administrativo de Luanda que considerou de falsa uma assinatura submetida num documento que faz parte do processo sobre quem são os legítimos accionistas da empresa.

A acusação de falsificação foi feita por Pedro Januário Macamba e, segundo disse, a falsificação foi provada em laboratório criminalístico da DNIC.

Numa nota de imprensa o Grupo Gema afirma que “em relação ao incidente de falsidade, julgado recentemente no Tribunal administrativo de Luanda, o Grupo Gema não se conformou com a decisão proferida pelo tribunal e da mesma, já interpôs o competente recurso”.

O comunicado reitera a posição assumida pela companhia de que a acusação de falsidade não tem fundamento e visa apenas o enriquecimento sem causa do queixoso, Pedro Macamba.

O Grupo Gema realça no seu comunicado que “o que move o Sr. Pedro Januário Macamba são alegados seiscentos Milhões de Dólares Norte Americanos a que arroga ter direito” e acrescenta:

“Não é uma questão de justiça ou sequer contas mal acabadas com qualquer accionista do Grupo Gema; é que no fundo trata-se de uma manifesta tentativa de enriquecimento sem causa” disse o comunicado.

Com efeito centenas de milhões de dólares estão em jogo neste caso pois a empresa em causa, possui interesses numa vasta gama de empresas angolanas e negócios com companhias estrangeiras.

Um dos envolvidos no processo é o antigo alto funcionário da presidência José Leitão que em anterior entrevista á Voz da América negou a acusação de que teria sido ele o responsável pela falsa assinatura. Leitão fez notar que ele não faz parte do grupo de accionistas.

A Voz da América procurou ouvir Pedro Macamba que prometeu se pronunciar apenas após a decisão final do tribunal Provincial