Os cidadãos gambianos que se refugiaram na Bissau devido à tensão política pós-eleitoral começaram a regressar ao país, apurou a VOA junto de alguns dos que se encontram na capital.
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O regresso acontece depois de o antigo presidente Yahya Jammeh ter deixado o poder e a Gâmbia no sábado passado.
Assana Mané, uma criança de 9 anos, cuja mãe se refugiou em Casamance, região sul do Senegal, manifestou o seu interesse em voltar ao seu país, desde que haja paz.
“Se terminar a guerra, eu vou voltar ao meu país”, diz o menor, enquanto Asiata, de 30 anos, mas originária da Guiné-Bissau, afirma estar ainda apreensiva em regressar ou não à Gâmbia.
“Penso regressar, mas temos que nos tranquilizar ainda por cá para acompanhar o evoluir da situação”, sublinhou.
Mulheres e crianças constituem a maioria dos mais de mil gambianos que entraram na Guiné-Bissau desde Dezembro.
O Comité de Apoio e Assistência aos gambianos que entraram no país está a operar na fronteira norte entre a Guiné-Bissau e o Senegal, concretamente em São Domingos, cidade onde a maioria se registou.
Eles estão a regressar com os seus próprios meios, apesar de a ONU ter disponibilizado apoio e lançado um apelo ao regresso à casa para aqueles que quiserem.