“Quero deixar um legado para as outras gerações,” diz Guerte Geraldo Bambo, um jovem moçambicano de 30 anos. É engenheiro informático, mas o legado de que fala é na música, uma paixão que lhe persegue desde a infância.
Nesta arte, ele assina G2, inspirado nas primeiras letras do seu nome.
A aposta no legado tem a ver com as actuais condições dos artistas no seu país. “Dedicando mais tempo para a música, iremos desenvolver a arte, e os que virão depois de nós não irão começar do zero”, argumenta.
Para realizar o sonho, G2 ajuda outros jovens a seguir a música, mas sempre aconselha a não abandonarem os estudos.
E ele é exemplo disso. Inicialmente influenciado pela música pop ocidental que abundava na sua casa, nunca menosprezou os estudos. Quando começou a cantar, a inclinação não foi de todo consensual na família.
“A minha sorte é que sempre gostei de estudar e a música nunca foi uma barreira. Hoje, apesar de a música não render muito, os meus pais têm muito orgulho de mim,” conta G2.
O artista é de uma geração de certo modo contestada pelos mais velhos em Moçambique, por seguir uma linha musical influenciada pela música pop ocidental.
A engenharia informática não fica de lado. Além de ter um negócio na área, G2 usa os conhecimentos na produção musical.
Outra das suas apostas é o investimento na gestão de imagem, uma parceria iniciada com a cantora Gabriela.
G2 disse à VOA como é que decidiu dar o título “homem sério” ao seu novo disco.
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