O Fórum Mulher, uma plataforma da sociedade civil de advocacia para assuntos do género, quer maior equilíbrio na composição da futura Comissão Nacional de Eleições (CNE), para acabar com a masculinização dos órgão eleitorais.
Your browser doesn’t support HTML5
“Nós estamos preocupados com o desequilíbrio do género nos órgãos eleitorais. Desde que temos a CNE, o número de mulheres têm sido pouquíssimo e das poucas que lá costumam estar, são invisíveis, e é isso que nos preocupa” disse Sheila Mandlate, coordenadora para assuntos de participação política no Fórum.
Veja Também Mulheres lutam por lugares elegíveis nas listas partidárias em MoçambiquePara já, uma semana depois do lançamento do concurso público para a seleção dos membros da sociedade civil para o novo órgão, o Fórum Mulher é a única plataforma que já assumiu publicamente estar a mexer as pedras.
“Estamos em processo de consultas com os nossos membros para avançar com as possíveis propostas de personalidades para o órgão", disse.
Enquanto isso, a Comissão ad-hoc, responsável pela seleção dos futuros membros da CNE, reitera o perfil dos candidatos necessários, para evitar mal entendidos, diz António José Amėlia, presidente da Assembleia da República.
“É preciso que a sociedade civil participe. Se possível haver nomes já consensualizados ao nível da sociedade civil, melhor ainda para que o processo seja representativo” disse Amélia.
Veja Também Cabo Verde: Ativistas lamentam fraca representação da mulher nas autárquicas