O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, afirmou nesta Segunda-feira, 18, numa conferência de imprensa que abandonará "em breve" a embaixada do Equador em Londres, onde está refugiado há dois anos e dois meses para evitar uma extradição para a Suécia.
"Posso confirmar que sairei da embaixada em breve", declarou Assange, antes de destacar que a saída não será motivada pelas razões "publicadas na imprensa (do grupo) de Murdoch", que ontem, 17, informou que o australiano tem problemas de saúde.
A imprensa britânica destacou no fim-de-semana, com base numa fonte ligada ao WikiLeaks, que o australiano Assange sofre de arritmia cardíaca e problemas do pulmão, além de pressão alta. Assange não revelou nenhum detalhe sobre o momento e a forma que deixará a embaixada equatoriana em Londres.
Na conferência , Assange estava acompanhado pelo ministro equatoriano das Relações Exteriores, Ricardo Patiño. O chanceler não mencionou nenhum plano para retirar Assange da embaixada, mas defendeu a actuação de todos os governos envolvidos no caso, antes de destacar que dois anos é muito tempo.