As forças de ordem pública guineense inviabilizaram, hoje, a marcha do colectivo dos partidos políticos.
Os partidos pretendiam exigir do presidente José Mário Vaz o cumprimento do acordo de Conacri, o que passaria pela demissão do governo liderado por Umaro El Moctar Sissoko e formação de um novo governo de consenso.
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Foi a segunda marcha impedida. Foram registados empurrões e troca de palavras.
Antes, o ministério do Interior tinha dado a entender que a manifestação do grupo dos partidos políticos estava assegurada, desde que respeitasse os procedimentos legais.
Inviabilizada a marcha, horas depois, o coletivo não desarma e promete nova acção, na próxima semana.
Nuno Gomes Nabian, um dos líderes do grupo, confirma que não vai desistir até que o chefe de estado reconsidere a sua posição.
“Isto não acaba assim, porque a vitória está do nosso lado. Sairemos à rua nos próximos dias 14 e 15 deste mês, para exigir que José Mário Vaz demita Sissoko, antes da cimeira dos chefes de estados e de Governo de Cedeao”, diz Nabian.
A cimeira da Cedeao acontecerá, na Nigéria, no dia 16 do corrente.
Refira-se que recentemente, ministério do Interior disse que cortejos e os desfiles só poderão ter lugar aos domingos e feriados, aos sábados depois das 13 horas e nos dias uteis depois das 19 horas.