"São Tomé e Príncipe na Myra do Oriente” é a mais recente obra do escritor são-tomense Francisco Costa Alegre, que marca também os 33 anos de carreira literária.
O livro, que integra uma trilogia de que apenas dois volumes foram publicados, aborda o lugar de São Tomé e Príncipe no mundo actual, com especial "geografia" para o Oriente.
Durante mais de três décadas, apesar de viajar pela poesia, ficção, obras científicas, sobre comunicação, ensaios e subsídios para diplomacia do país, Costa Alegre diz que "há uma linha nas minhas obras", referida, aliás, por críticos literários.
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Sem se catalogar como poeta, romancista, ensaista ou cientista, aquele funcionário público de carreira, que desempenhou cargos de direcção, de assessoria e na diplomacia viajou pela história do seu país e do mundo, sempre localizado em São Tomé e Príncipe, tendo como obra marcante da sua bibliografia "Latitude 63".
Sobrinho neto do poeta, Francisco Costa Alegre, ele nasceu na cidade de São Tomé a 2 de Fevereiro de 1953 e deu-se a conhecer nos primeiros anos após Independência Nacional, a 12 de Julho de 2012, com o poema Quando cair a Tarde, que depois fez parte do seu livro Mussungú.
O também professor universitário, ofereceu ao público obras como Madala (1991), Cinzas do Madala (1992), Mutéte (1998), duas edições mais de Mutete, Mussung (2002), Crónicas de Magodinho (2004), Alda Graça Espírito Santo - de lá no água grande à mataram o rio da minha cidade (2008) e dois anos mais tarde Latitude 63, que teve duas edições.
Destaque para ensaios como "Galileu: O Perdão de Santo Ofício" (1999).
A partir da sua mais recente obra, Francisco Costa Alegre aborda a sua carreira como convidado do programa Artes, da Voz da América, na semana de aniversário dos 48 anos da Independência de São Tomé e Príncipe.