Forças da SADC anunciam a morte de dois comandantes dos terroristas em Cabo Delgado

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Reunião do comando conjunto das forças de Moçambique, Ruanda e SADC, Mocímboa da Praia, 13 de Outubro de 2021

No total foram mortos 11 insurgentes e recuperada uma base

A Missão Militar da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM, nas siglas em inglês) diz ter morto 11 terroristas do grupo Al Sunnah wa Jama'ah (ASWJ) na província de Cabo Delgado

Em comunicado divulgado nesta terça-feira, 23, a SAMIM informa que nove foram mortos numa troca de tiros a 18 de Novembro em Macomia, e outros dois foram abatidos em Ninga, no distrito de Nangade.

Entre os mortos, segundo o comunicado, estavam dois comandantes operacionais do grupo terrorista, Rajabo Fiquir e Abu Quitali.

No distrito de Nangade na fronteira com a Tanzânia, "uma base foi capturada e posteriormente destruída".

Não houve baixas entre as tropas da SAMIM.

“As forças do SAMIM continuam a dominar e a perseguir os insurgentes na área operacional, e foram desalojados das suas bases principais ao sul do rio Messalo”, acrescentou a nota.

A Samim conclui que as suas acções "continuam a criar as condições necessárias para um regresso à vida normal na província de Cabo Delgado".

As forças da SADC estão em Moçambique desde Julho, mas apenas a 9 de Agosto entraram em operações de combate contra os insurgentes que instalaram o terror em Cabo Delgado desde Outubro de 2017, ao provocar a morte de cerca de três mil pessoas, o deslocamento de mais de 850 mil pessoas e a destruição de infraestruturas.

O combate é feito pelas chamadas “forças conjuntas”, que integram as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique, o contingente de quase dois mil homens do Rwanda e outros tantos da SAMIM.