As previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia moçambicana apontam para um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 3.8 por cento, mas poderá chegar aos e que deverá crescer para a casa dos 5 por cento até 2024.
A revelação foi feita nesta quinta-feira, 19, em Maputo, pelo representante daquela instituição financeira em Moçambique, Alexis Meyer.
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Ao apresentar as Perspectivas para África Subsariana, Meyer alertou que o recrudescimento do conflito Rússia-Ucrânia poderá ter impactos distintos para o país.
Do lado negativo, o FMI antevê o aumento dos preços globais de alimentos e combustíveis, enquanto que do lado positivo haverá “um aumento da procura e preço do Gás Petróleo Líquido, do qual Moçambique tem perspectivas de explorar”.
Porém, os maiores riscos para Moçambique continuam a ser o terrorismo em Cabo Delgado que poderá provocar o aumento de pressões fiscais, o atraso nos projectos de GNL, o aumento da pobreza e o acentuar das desigualdades sociais.
Ao comentar estas projecções, Enilde Sarmento, directora nacional de Políticas Económicas e Desenvolvimento no Ministério da Economia e Finanças, reconheceu que não são as piores.
O FMI alertou, no entanto, que o aumento de infecções da Covid-19 pode levar a medidas de confinamento que terão um impacto directo na actividade económica a curto e longo prazo e poderá também ocorrer desastres naturais, como os que Moçambique tem sofrido e que originam perdas assinaláveis.