Luanda registo fraca movimentação de pessoas e a tradicional agitação de fim de ano. Em nome da contenção de gastos, muitos luandenses são forçados a buscar novos modos de celebrar o último dia do ano.
Muitos evitam festas ou bailes de época, a menos que estejam preparados para enfrentar a fome durante os próximos 30 dias de Janeiro.
A realidade sócio-económica do país não permite fazer gastos para além do necessário. Muitos não conseguem o básico para a sobrevivência.
Os angolanos são forçados a ter disciplina financeira, evitar adquirir bens supérfluos.
Ir à uma festa de baile hoje está fora de hipótese para muitos jovens por falta de dinheiro. O seio familiar e a igreja é a melhor opção.
Bruno de Lemos é funcionário público e diz que a especulação de preços resultante da alta da procura é uma das marcas negativas, por isso, almeja uma passagem de ano simples, sem os excessos dos anos anteriores.
Pronto para enfrentar os desafios de 2018, Bruno sonha com dias melhores nos mais variados aspectos da vida do país.
Expectativa em dias melhores tem também o professor José Miguel Kadiengue.
Ele diz que a passagem de ano será airosa, apesar das dificuldades vividas em 2017.Espera estar com a família, ter alguma coisa na mesa, saúde e paz para continuar a viver e encontrar a solução para os problemas não resolvidos em 2018.
Manuel Júnior vai passar com a família. O jovem licenciando em engenharia Informática augura dias melhores para Angola em 2018.
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