Porta-voz do partido da oposição reage à mea culpa do antigo presidente de Moçambique "por não ter desarmado a Renamo".
O antigo presidente moçambicano Joaquim Chissano assumiu parte da culpa pelo facto da Renamo, o maior partido político na oposição, continuar com uma facção armada.
Na Grande Entrevista transmitida ontem pela no canal de televisao mocambicano Stv, Chissano considera que a conquista da paz foi o seu maior orgulho, mas assume que o não desarmamento da Renamo foi o seu “maior erro” ao longo da governação.
O presidente que assinou o acordo de paz de 1992 afirmou ainda que, mesmo após perceber a filosofia de Afonso Dlhakama, optou pela persuasão, ao invés da força, por forma a evitar que o país regressasse a um novo estágio de guerra.
Em conversa com a Voz da América, o porta-voz da Renamo Fenando Mazanga recusa o facto de Joaquim Chissano considerar que a Renamo devia ser desarmada e diz que o antigo presidente não foi capaz de cumprir o acordo de paz que defendia a fusão das forças da Renamo e do Governo num único exército nacional.
Segundo Mazanga, ainda estamos a tempo de resolver a questão militar, mas há que analisar o que está na agenda da mesa do diálogo, "que foi proposto pela Renamo".
Your browser doesn’t support HTML5
Na Grande Entrevista transmitida ontem pela no canal de televisao mocambicano Stv, Chissano considera que a conquista da paz foi o seu maior orgulho, mas assume que o não desarmamento da Renamo foi o seu “maior erro” ao longo da governação.
O presidente que assinou o acordo de paz de 1992 afirmou ainda que, mesmo após perceber a filosofia de Afonso Dlhakama, optou pela persuasão, ao invés da força, por forma a evitar que o país regressasse a um novo estágio de guerra.
Em conversa com a Voz da América, o porta-voz da Renamo Fenando Mazanga recusa o facto de Joaquim Chissano considerar que a Renamo devia ser desarmada e diz que o antigo presidente não foi capaz de cumprir o acordo de paz que defendia a fusão das forças da Renamo e do Governo num único exército nacional.
Segundo Mazanga, ainda estamos a tempo de resolver a questão militar, mas há que analisar o que está na agenda da mesa do diálogo, "que foi proposto pela Renamo".