Federação vai propôr prémio de jornalistas da CPLP

Presidente da Assembleia Geral da Federação de Jornalistas de Língua Portuguesa Eduardo Constantino

Jornalismo, Democracias modernas, Regulação, em discussão
O primeiro congresso dos filiados da Federação dos Jornalistas de Língua Portuguesa (FJLP) deverá acontecer no próximo ano em Cabo-Verde recomendou a quarta Assembleia Geral da referida associação realizada segunda-feira última em Malanje.

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Jornalistas da CPLP reunem em Malanje - 3:19


O evento que decorreu sob orientação do Presidente da Assembleia Geral da FJLP Eduardo Constantino, em torno do lema “Associativismo jornalístico nos países de Língua Portuguesa, constrangimentos e desafios”, defendeu a projecção de acções para a integração da mesma na Comunidade de Países de Língua Portuguesa com o estatuto de observador.

A Declaração de Malanje produzida por representantes de Angola, Macau e Moçambique defende a formação profissional dos filiados, a legalização de demais organizações do género e a criação do prémio internacional de jornalismo de língua portuguesa.

“Foi encorajada igualmente a buscar parceria no sentido de desenvolver acções concreta de formação conforme previsto nos estatutos, as organizações membros da FJLP que ainda não estão legalizadas foram encorajadas a acelerarem o processo, por forma a facilitar a constituição e reconhecimento da agremiação como uma entidade de jornalistas da língua portuguesa”, lê-se no comunicado.

O órgão “recomendou à AJECO e o Sindicato de Jornalistas de Angola para agilizar o processo de criação do prémio internacional de jornalismo de língua portuguesa a implementar a partir de 2015, conforme a decisão tomada na reunião de Maputo”.

A Declaração de Malanje refere ainda que “as agremiações membros são chamadas a avançarem num período de seis meses no máximo de um ano para actualização e divulgação do regulamento para a motivação de potenciais patrocinadores, incluindo instituições académicas para que o prémio seja, também na forma de estudo”.

Empresas e entidades transnacionais representadas nos países e regiões de língua portuguesa serão doravante convidadas a se alistarem como membros beneméritos da FJLP para ajudarem a mitigar as dificuldades de ordem organizacional e de deslocação.

As reuniões da federação vão continuar a ter lugar no primeiro quadrimestre de cada ano, como está plasmado nos estatutos refere o documento rubricado nesta província, onde os membros da assembleia-geral reconheceram o empenho dos responsáveis da Associação dos Jornalistas Económicos de Angola (AJECO) e do Sindicato do Jornalistas de Angola para a materialização dos objectivos preconizados.

A reunião de Malanje encorajou os jornalistas de São Tomé e Príncipe e Guiné Bissau a tomarem iniciativa nos respectivos estados para acolher eventos da federação, ao contrário das realizações que têm lugar em Angola, Brasil, Cabo-Verde, Macau, Moçambique e Portugal.

Jornalismo, Democracias modernas, Regulação, em discussão

Uma conferência internacional antecedeu a Assembleia Geral que discutiu temas relacionados com o jornalismo nas democracias modernas, a problemática da regulação do sector da comunicação social nos países de língua portuguesa e as experiências da actividade das organizações dos jornalistas sobre o quadro legal nos dois países.

O Presidente da Assembleia Geral, Eduardo Constantino precisou que Malanje foi o epicentro da criação da associação de âmbito regional.

“E a partir deste encontro havido aqui em Malanje foi lançada a semente para podermos concretizar o sonho que vínhamos tendo há quase três décadas, de criação de uma estrutura que possa coordenar as actividades no seio dos nossos países”, disse.

Malanje chefe do centro de documentação e informaçao Manuel de Carvalho

O chefe do Centro de Informação e Documentação (CDI), Manuel de Carvalho que falava na abertura do encontro em nome do governador local disse que o Executivo vai apoiar incondicionalmente as resoluções da quarta Assembleia Geral da Federação do Jornalistas de Língua Portuguesa.