A agência da ONU para Agricultura e Alimentação (FAO) está decidida a apostar no sector das pescas em São Tome e Príncipe.
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Após ter financiado o projecto de apoio à melhoria de comercialização dos produtos da pesca, a FAO iniciou negociações com o Governo são-tomense com vista à exploração das potencialidades no domínio da aquacultura e, ao mesmo tempo, pretende ajudar as autoridades no combate a pesca ilícita e não declarada.
O coordenador sub-regional da FAO para África Central, Hélder Muteia, considera que o arquipélago "reúne todas as condições para receber o apoio da organização com vista à fiscalização, protecção e rentabilização da sua fauna marítima".
A FAO também está pronta para ajudar o governo no desenvolvimento da aquacultura.
Muteia reuniu-se com o ministro das Finanças, Comércio e Economia Azul e assegurou que o avanço dessas iniciativas "só depende da vontade política" do governo.
Aquele responsável defende a participação do sector privado estrangeiro no projecto de aquacultura que a FAO pretende desenvolver no país.
Numa análise aos projectos que aquela agênciaa tem para São Tome e Príncipe, o analista Liberato Moniz assegura que "o país reúne toadas as condições para o sucesso dessas iniciativas", mas há um trabalho de casa por fazer.