O governador provincial de Benguela, Rui Falcão, adverte que as cadeias serão o destino de gestores públicos que aplicaram mal o dinheiro do Estado.
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Falcão disse que as obras que parecem infinitas, na educação e saúde, resultam de actos de gestão adversos à lei.
Dirigindo-se a centenas de populares na campanha eleitoral do seu partido, o MPLA, o político acrescentou que a punição dos responsáveis deve ser encarada como uma hipótese a ter em conta.
‘’Começa-se a fazer a escola, a escola fica a meio; começa-se a fazer o hospital, o hospital fica a meio; começa-se a fazer a igreja, ela fica a meio. Então, é isto que é indisciplina na gestão orçamental, é punível por lei, é crime”, disse o governador.
“Esses directores que tomam estas decisões correm sérios riscos de irem parar à cadeia. Portanto, vejo aqui um monte de problemas, porque o dinheiro da educação vai para prédios e outras coisas que não conheço’’, acrescentou Rui Falcão, que foi ovacionado por militantes e apoiantes do seu partido.
A VOA soube de fontes bem posicionadas que a educação e saúde, que recebem verbas do Ministério das Finanças sem qualquer parecer do governo local vinham libertando recursos para iniciativas privadas.
Agora, dizem as mesmas fontes, Falcão não hesitará em mandar casos para a justiça, à imagem do que fez o general Armando da Cruz Neto, que foi governador há seis anos.