A antiga ministra, que dirigiu o sector do trabalho entre 2005 a 2014, era acusada de desvio de 113 milhões de Meticais (o equivalente a 1 milhão 700 mil dólares)
Durante o seu julgamento, Taipo negara envolvimento em esquema para dilapidar, mas reconhecera que houve desvios de dinheiro de mineiros, que no lugar de ira ao tesouro, foi parar em parte incerta.
Your browser doesn’t support HTML5
Por outro lado, a antiga ministra confirmara durante o julgamento a ocorrência de esquemas relacionados com clientelismos na adjudicação de contratos de prestação de serviços no Ministério.
Ela afirmou ainda ter tomado conhecimento do contrato celebrado, no valor de pouco mais de três milhões de meticais para fornecimento de cortinados e mobiliário, com a empresa da esposa do outro arguido no processo, que na altura era coordenador dos assuntos dos mineiros.
“A minha função e as competências nestes processos, centravam-se na viabilização e aprovação dos expedientes” resumiu, declinando qualquer outra responsabilidade.
Outro caso sui generis revelado em Tribunal tem a ver com a aquisição de cabazes milionários, com valores retirados do fundo dos mineiros, para presentear pessoas, incluindo personalidades que faziam parte de uma lista pré-definida.