O sindicato dos trabalhadores do setor automobilístico dos Estados Unidos (UAW, nas siglas em inglês) ameaça alargar a greve a várias outras fábricas se não houver um acordo com as companhias até sexta-feira, 22.
Os trabalhadores estão em greve desde o dia 14 de setembro em três fábricas em Michigan, Missouri e Ohio.
A principal preocupação dos grevistas é a alegada relutância das empresas em partilhar lucros que atingiram valores recordes no últimos anos, bem como a estrutura salarial imposta, que paga aos trabalhadores mais novos muito menos do que aos seus homólogos veteranos que trabalham no mesmo emprego.
Os trabalhadores pedem uma redução das disparidades salariais, bem como benefícios adicionais.
As três companhias, Ford, General Motors e Stellantis, propuseram aumentos salariais de 20 por cento ao longo de quatro anos e meio, mas os sindicatos pedem 40 por cento.
O Presidente Joe Biden apoiou publicamente o UAW e, de acordo com informações da cadeia televisiva CNBC, planeou originalmente enviar dois altos funcionários a Detroit para ajudar nas negociações, mas já anunciou que não o fará.