O novo embaixador dos Estados Unidos para a Guiné-Bissau, com residência em Dakar, James Peter Zumwalt reafirmou a vontade do seu governo em continuar a apoiar o processo democrático naquele país lusófono. E foi nesta perspectiva que, durante a sua visita, manteve contatos directo com a população, através de diferentes estruturas de massa, entre as quais, as mulheres.
Your browser doesn’t support HTML5
Em conferência de imprensa realizada hoje, 13, no escritório da representação diplomática norte americana em Bissau, James Peter Zumwalt, que já se apresentou oficialmente as autoridades guineenses, afirma que Washington mantém o seu esforço para alimentar os laços de cooperação com Bissau.
Zumwalt estava assim a responder uma das inevitáveis questões dos jornalistas sobre para quando a reabertura da Embaixada dos Estados Unidos na Guiné-Bissau.
A este propósito, promete levar a questão ao mais alto, já que, segundo o mesmo, foi das preocupações mais levantadas durante diferentes encontros que manteve com os membros do governo e a população em geral.
O embaixador americano ressalta que Washington está bem presente na Guiné-Bissau e, em consequência, vai ajudar o país na luta contra o terrorismo e o tráfico de droga, enquanto dois flagelos que ameaçam todos os países do mundo, isto, porquanto a Guiné-Bissau goza agora de Estatuto de um Estado democrático.
Quanto à situação do antigo Chefe de Estado-maior da Armada, José Américo Buba Na Tchutu, sob custódia das autoridades judiciais norte-americanas, o diplomata lembra que nos Estados Unidos existe separação de poderes, que limita a intervenção política em processos de fórum judicial, mas afirma que é e será um processo público que todos terão acesso.
Da sua agenda, consta ainda que, hoje, o embaixador americano para a Guiné-Bissau preside a cerimónia de inauguração da “Escola de Música” da AGRICE/Bengala, um estabelecimento de ensino especializado para cegos, surdos e mudos.