O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, classificou a Venezuela como uma ameaça para a segurança nacional norte-americana e anunciou sanções contra sete funcionários venezuelanos que Washington acredita ter violado direitos humanos. Segundo o governo norte-americano, Caracas representa um "risco extraordinário" para os Estados Unidos.
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O porta-voz da Casa Branca Josh Earnest ainda disse que as medidas não são dirigidas à população da Venezuela ou a sua economia, mas sim àqueles envolvidos em perseguições políticas de opositores e corrupção.
A Casa Branca ainda pediu a libertação de todos os dissidentes detidos, inclusive dezenas de estudantes.
Earnest acrescentou que o Governo de Nicolás Maduro tenta distrair a população de seus erros culpando os Estados Unidos pelos problemas do país. "Esses esforços mostram uma falta de seriedade por parte do Governo venezuelano em lidar com a grave situação pela qual passa", afirmou Earnest.
O director da organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch para América Latina Jose Miguel Vivanco aplaudiu a decisão.
“A primeira diferença em relação às anteriores sanções é que agora estão citados os nomes das pessoas e as suas responsabilidades em matéria de violação dos direitos humanos, mas também essas sanções agora incluem actos de corrupção, o que creio ser de uma enorme importância”, reiterou Vivanco