Sucesso da transição é importante para a segurança nacional, diz o documento
Os Estados Unidos devem aumentar a sua ajuda á missão da ONU na Guiné Bissau, diz um relatório de um centro de estudos sediado oem Washington.
O Centro para o Progresso Americano diz que o fim do tráfico de drogas através da Guiné Bissau é um aspecto "central" dos interesses de segurança nacional dos Estados Unidos na África Ocidental com implicações noutras partes do mundo.
Neste aspecto faz salientar a crescente ligação entre os lucros do tráfico de drogas com grupos extremistas a operarem no norte de África e África Ocidental.
No seu relatório de 12 páginas o centro afirma que o alto nível de corrupção entre os militares da Guiné-Bissau “complicam” as respostas internacionais ao problema.
O caso do general Antonio Indjai, que segundo acusações americanas estaria envolvido no tráfico de drogas e numa tentativa de venda de armas a um grupo colombiano em troca de droga, é dado como exemplo dessa situação.
O documento faz notar que a pobreza que se vive na Guiné Bissau faz com o tráfico de drogas seja “uma opção lucrativa” para os residentes do país, pelo que a “comunidade internacional deve juntar os esforços de erradicação e interdição a outras estratégias alternativas de desenvolvimento para desincentivar a produção e o tráfico de narcóticos”.
O documento faz notar que os Estados Unidos cortaram a ajuda económica à Guiné Bissau depois do golpe de estado de 2012 pelo que “deveriam considerar aumentar substancialmente o seu apoio à UNIOGBIS”, a missão da ONU na Guiné Bissau.
O documento diz que a falta de fundos com que luta a missão deveria ser “inaceitável” para os Estados Unidos, Brasil e União Europeia, países com interesse directo no combate ao tráfico de drogas.
O relatório diz que “comunidade internacional” deve também fortalecer e incentivar as iniciativas regionais no combate ao tráfico de drogas que actualmente “lutam com falta de implementação e financiamento”.
Par aos autores do relatório é necessário pôr-se termo à impunidade dos militares e subordinar totalmente os militares ao poder civil como parte de qualquer solução.
O documento diz que a comunidade internacional deve preparar de imediato opções para apoiar a Guiné-Bissau política e economicamente após as eleições através de um Programa de Ajuda de Administração Económica e Governação.
O documento diz que se o problema do trafico de drogas não for resolvido isso poderá dar mais poderes a grupos potencialmente perigosos na África ocidental e no Sahel.
“ A comunidade internacional tem que apoiar a Guine Bissau na sua transição democrática, pois a falta actual de recursos do governo dificulta a capacidade do país em levar a cabo reformas politicas e económicas que são necessárias para combater o tráfico de cocaína e para promover o crescimento sustentável neste fase critica,” diz o documento.
O Centro para o Progresso Americano diz que o fim do tráfico de drogas através da Guiné Bissau é um aspecto "central" dos interesses de segurança nacional dos Estados Unidos na África Ocidental com implicações noutras partes do mundo.
Neste aspecto faz salientar a crescente ligação entre os lucros do tráfico de drogas com grupos extremistas a operarem no norte de África e África Ocidental.
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No seu relatório de 12 páginas o centro afirma que o alto nível de corrupção entre os militares da Guiné-Bissau “complicam” as respostas internacionais ao problema.
O caso do general Antonio Indjai, que segundo acusações americanas estaria envolvido no tráfico de drogas e numa tentativa de venda de armas a um grupo colombiano em troca de droga, é dado como exemplo dessa situação.
O documento faz notar que a pobreza que se vive na Guiné Bissau faz com o tráfico de drogas seja “uma opção lucrativa” para os residentes do país, pelo que a “comunidade internacional deve juntar os esforços de erradicação e interdição a outras estratégias alternativas de desenvolvimento para desincentivar a produção e o tráfico de narcóticos”.
O documento faz notar que os Estados Unidos cortaram a ajuda económica à Guiné Bissau depois do golpe de estado de 2012 pelo que “deveriam considerar aumentar substancialmente o seu apoio à UNIOGBIS”, a missão da ONU na Guiné Bissau.
O documento diz que a falta de fundos com que luta a missão deveria ser “inaceitável” para os Estados Unidos, Brasil e União Europeia, países com interesse directo no combate ao tráfico de drogas.
O relatório diz que “comunidade internacional” deve também fortalecer e incentivar as iniciativas regionais no combate ao tráfico de drogas que actualmente “lutam com falta de implementação e financiamento”.
Par aos autores do relatório é necessário pôr-se termo à impunidade dos militares e subordinar totalmente os militares ao poder civil como parte de qualquer solução.
O documento diz que a comunidade internacional deve preparar de imediato opções para apoiar a Guiné-Bissau política e economicamente após as eleições através de um Programa de Ajuda de Administração Económica e Governação.
O documento diz que se o problema do trafico de drogas não for resolvido isso poderá dar mais poderes a grupos potencialmente perigosos na África ocidental e no Sahel.
“ A comunidade internacional tem que apoiar a Guine Bissau na sua transição democrática, pois a falta actual de recursos do governo dificulta a capacidade do país em levar a cabo reformas politicas e económicas que são necessárias para combater o tráfico de cocaína e para promover o crescimento sustentável neste fase critica,” diz o documento.