Os moçambicanos residentes na China estão preocupados com o risco do alastramento do coranavírus, que já matou mais de 100 pessoas naquele país.
“Estou em pânico”, diz Francisco Sithoe Jr, estudante de engenharia civil, em Pequim.
Alguns estudantes com possibilidades financeiras preferem regressar ao país até que a situação seja controlada.
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Sithoe, que coordena a representação do núcleo de estudantes moçambicanos, diz que “hoje mesmo tivemos dois estudantes que viajaram, e até o final de semana, pelo menos, oito poderão viajar”.
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Questionado sobre a sua situação, Sithoe desabafa: “Quero ir para casa!"
Fazem parte do referido núcleo mais de 330 estudantes espalhados em diferentes regiões da China, incluindo Wuhan, epicentro do coronavírus.
"Tenho medo"
Preocupado está também o popular actor moçambicano Diaz Santana, que trabalha na dobragem de filmes e telenovelas chinesas, em Pequim.
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“Tenho medo, sim; estamos todos com medo, razão pela qual uma cidade movimentada como Beijing (Pequim) está completamente vazia”, diz Santana.
Veja Também Corona, o vírus que cancelou o Ano Novo ChinêsEm entrevista no programa Washington Fora d´Horas, da VOA, Santana diz que, além da informação sobre a prevenção que recebem das autoridades chinesas, os moçambicanos têm tido um bom acompanhamento da sua embaixada em Pequim.
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