"Estamos a investir nos melhores recursos naturais de África, as pessoas", disse John Kerry

John Kerry falando a jovens líderes africanos, Yali

O secretário de Estado americano falava na abertura da Cimeira entre o presidente Barack Obama e 500 líderes jovens africanos em Washington.

O Secretário de Estado americano John Kerry deu hoje, 28, as boas-vindas aos 500 jovens africanos que participam a partir desta segunda-feira na Cimeira em Washington e reforçou o compromisso dos Estados Unidos de investir em África, principalmente nos jovens.

A Cimeira de Washington, que começa hoje e termina na quarta-feira, 30, marca o fim de um programa intensivo de seis semanas direccionado a futuros líderes em África, denominado Yali, na sua sigla em inglês, e que significa Iniciativa para Líderes Africanos Jovens.

"É um momento de grandes oportunidades em África, esta é a altura de fazer as decisões certas", disse John Kerry, mostrando-se bastante optimista no que respeita ao sucesso do programa criado pelo Presidente Barack Obama.​

Yali Fellows - Jovens líderes dos países africanos de expressão portuguesa que participaram no programa Yali 2014 nos EUA.

Para Kerry, "cabe a estes jovens e aos outros a quem eles vão levar o testemunho Yali, contribuir para o progresso dos seus países", mas mais do que isso, "serem actores da mudança, responsáveis pelo futuro de África".

"Os EUA investem em África, mas é preciso que estes jovens agarrem no que aprenderam e liderem a mudança, está nas mãos de cada um deles o futuro desta nossa parceria", disse Kerry, acrescentando estar “muito orgulhoso" que assim seja.

Num discurso essencialmente impulsionador, Kerry citou alguns exemplos de jovens com quem teve o "privilégio" de privar e conhecer as suas histórias, ressalvando que o Yali é um óptimo inventivo e que a diferença já está em curso.

São 500 jovens africanos que terminam esta semana o programa Yali, uma bolsa de estudos que visa ajudar a nova geração de líderes a conduzir os seus países ao desenvolvimento e crescimento económico sustentável, à melhor governação democrática, ao reforço da capacitação da sociedade civil, para a prosperidade e crescimento do continente.