O Governo americano anunciou nesta segunda-feira, 22, o fim de isenções aos países que importam petróleo do Irão, nomeadamente China, Índia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Turquia, Itália e Grécia.
As sanções destinam-se a pressionar Teerão a mudar o que Washington chama de "actividades malignas", incluindo o seu apoio ao Presidente sírio, Bashar al-Assad, e aos rebeldes Houthi no Iémen.
Em declarações a repórteres, o secretário de Estado Mike Pompeo disse que a "natureza expedicionária do Governo iraniano ameaça as pessoas em todo o mundo".
"O objectivo continua a ser simplesmente privar o regime ilegal dos fundos que ele usou para desestabilizar o Médio Oriente por décadas e incentivar o Irão a se comportar como um país normal", acrescentou Pompeo.
No ano passado, o Presidente Donald Trump impos sanções ao Irão, depois de abandonar o acordo internacional assinado em 2015 entre cinco países, União Europeia e Teerão.
Na altura os sete países tinham ficado isentos das sanções.
Em comunicado, a Casa Branca disse que "os Estados Unidos, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes "concordaram em tomar medidas oportunas para garantir que a demanda global seja atendida, já que todo o petróleo iraniano será retirado do mercado".
Por seu lado, o ministro da Energia da Arábia Saudita, Khalid a-Falih, reiterou que o seu Governo vai coordenar com outros produtores de petróleo para assegurar uma oferta adequada e um mercado equilibrado.