As reacções ao discurso sobre o estado da União do Presidente Donald Trump feito na noite de terça-feira 30, acontecem por todos os lados.
Tanto de partidos, como de analistas e grupos, a nível nacional e internacional.
A VOA também ouviu reacções.
Francisco Simião, antigo membro da equipa de diversidade cultural da campanha de Donald Trump e presidente da NOPA, Organização Nacional de Portugueses-Americanos, com sede aqui em Washington, começou por reconhecer que o discurso foi muito presidencial e defendeu a reforma proposta.
"Na verdade ao ficar nas notas, ele apresentou um discurso bom, ao contrário de quando decide falar de improviso e cria alguns problemas", começou por dizer Semião que viu "um discurso seguro em que o Presidente explicou as mudanças que os americanos querem".
O activista revelou ter ficado "contente como a maioria das pessoas" que acompanharam o estado da União.
Quanto a um dos temas que mais dividem os americanos, a política migratória, Francisco Semião apoia o Presidente que, segundo ele, "não é contra os imigrantes, mas apenas quer que venham ao país pessoas que querem trabalhar e não criar problemas".
Descendente de portugueses e salvadorenhos, Semião explicou que essa política tem a ver como "economia porque não podemos receber todos".
Imigrantes preocupados
A comunidade lusófona radicada em grande número em Massachussets continua a ter "muita desconfiança no Presidente", disse à VOA Valdir Alves, jornalista cabo-verdiano e director da empresa Cabo Video.
Alves acompanhou o discurso junto de grupos de imigrantes que, na sua maioria, "dizem não estar de acordo com o Presidente, embora alguns apoiem a sua política económica".
Na política migratória, a "desconfiança é total", segundo Alves, embora as ameaças de Trump tenham sido maiores durante a campanha do que é a prática".
Ouça as diferentes leituras:
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