Uma estátua alta de Robert E. Lee, o general que liderou as tropas confederadas durante a Guerra Civil dos Estados Unidos, na década de 1860, foi removida, na cidade de Richmond, capital da Virgínia, na manhã desta quarta-feira, 8.
A remoção da estátua de bronze de 12 toneladas e 6,4 metros de altura de Lee montando um cavalo ocorre pouco mais de um ano, após o governador da Virgínia, Ralph Norman, anunciar planos de derrubá-la face a protestos nacionais pela morte do afro-americano George Floyd, sob custódia da polícia em Minnesota.
A morte de Floyd gerou protestos pedindo justiça social e racial em todo o mundo.
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Os planos do governador foram atrasados por um punhado de acções judiciais de residentes locais que se opunham à remoção da estátua. As acções foram indeferidas pelo Supremo Tribunal estadual, na semana passada.
A estátua foi erguida em 1890, em Richmond, que também serviu como capital dos Estados Confederados da América, uma coligação do sul que se separou dos Estados Unidos logo após a eleição de Abraham Lincoln como presidente.
Os 11 estados confederados se separaram dos EUA para preservar a prática de escravizar os negros.
Veja Também América comemora independência a meio de uma campanha para a remoção de símbolos do legado pró-escravidãoOs críticos consideram a estátua de Lee e as de outras figuras da Confederação como símbolos de racismo e supremacia branca.
O pedestal de 12 metros de altura em que fica a estátua de Lee foi desfigurado na altura dos protestos do ano passado.