Guebuza reiterou a sua disponibilidade para dialogar com Afonso Dhlakama, mas os deputados da Renamo abandonaram a sala antes do início do discurso.
Armando Guebuza dedicou cerca de 30 minutos do seu discurso, de mais de uma hora e meia, à tensão político-militar que Moçambique atravessa, e que foi motivada pela discordância da Renamo relativamente à Lei Eleitoral do país.
Guebuza foi peremptório e considerou inviável a exigência da Renamo de introduzir a paridade partidária na composição dos órgãos eleitorais do país.
Para justificar a sua posição, o chefe de Estado perguntou como fazer se houver cinco partidos concorrentes, e defendeu a constituição de uma Comissão Nacional Eleitoral profissionalizada, como proposta por observadores nacionais e estrangeiros.
Armando Guebuza voltou a defender o diálogo.
O chefe de Estado de Moçambique acusou a Renamo de atrasar o diálogo ao impor que o encontro entre os dois líderes fosse em terreno neutro, limitando assim a circulação das forças de defesa e segurança em algumas áreas do espaço nacional e a intromissão do Governo em assuntos que não são da sua alçada.
Armando Guebuza foi mais longe e disse que não são supostos homens armados da Renamo que vêm protagonizando os ataques, mas é a Renamo que mata, mutila e destrói.
Entretanto, apesar das críticas e sem apresentar dados novos, Guebuza disse estar disposto a encontrar-se com o líder da Renamo.
Antes do discurso do presidente que passou em revista os principais assuntos do país, a bancada parlamentar da Renamo abandonou o plenário.
A deputada da Renamo Ivone Soares justificou a posição da sua bancada com o facto de o Presidente da República actuar como presidente da Frelimo.
Quanto ao Estado da Nação, a deputada da Renamo disse que tudo não passa de um discurso para enganar a opinião pública.
O discurso sobre o estado da Nação do presidente de Moçambique Armando Guebuza dominou a sessão de hoje do parlamento, com a bancada da Renamo a abandonar a sala.
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Guebuza foi peremptório e considerou inviável a exigência da Renamo de introduzir a paridade partidária na composição dos órgãos eleitorais do país.
Para justificar a sua posição, o chefe de Estado perguntou como fazer se houver cinco partidos concorrentes, e defendeu a constituição de uma Comissão Nacional Eleitoral profissionalizada, como proposta por observadores nacionais e estrangeiros.
Armando Guebuza voltou a defender o diálogo.
O chefe de Estado de Moçambique acusou a Renamo de atrasar o diálogo ao impor que o encontro entre os dois líderes fosse em terreno neutro, limitando assim a circulação das forças de defesa e segurança em algumas áreas do espaço nacional e a intromissão do Governo em assuntos que não são da sua alçada.
Armando Guebuza foi mais longe e disse que não são supostos homens armados da Renamo que vêm protagonizando os ataques, mas é a Renamo que mata, mutila e destrói.
Entretanto, apesar das críticas e sem apresentar dados novos, Guebuza disse estar disposto a encontrar-se com o líder da Renamo.
Antes do discurso do presidente que passou em revista os principais assuntos do país, a bancada parlamentar da Renamo abandonou o plenário.
A deputada da Renamo Ivone Soares justificou a posição da sua bancada com o facto de o Presidente da República actuar como presidente da Frelimo.
Quanto ao Estado da Nação, a deputada da Renamo disse que tudo não passa de um discurso para enganar a opinião pública.
O discurso sobre o estado da Nação do presidente de Moçambique Armando Guebuza dominou a sessão de hoje do parlamento, com a bancada da Renamo a abandonar a sala.